Graça Guardia

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O CONSOLADOR PROMETIDO
 
Desde o caos organizado,
A estrutura do cadinho
Vive teste aprimorado
Nos dois planos com carinho.
 
A anatomia adequada
Recebe o Sopro Divino
E inicia a jornada
De regresso ao seu destino.
 
O romper de cada aurora
Ensejando um novo dia
Consolida vida afora
Do aprendizado, a alegria.
 
Mas, laçado pelo egoísmo,
Elege-se, o Ser, soberano,
Alheio ao mecanismo
Que o torna seu tirano.
 
Em cada tempo aprazado,
Com nítido objetivo,
Ensinos são ofertados
No processo evolutivo.
 
Urge o direcionamento
Visando, um povo, nortear
Para o fortalecimento
Do reto agir no caminhar.
 
Em nome de um único Deus,
Movido por fé e temor,
Sujeita, Moisés, os hebreus
À Lei vigente com rigor.
 
O momento propicia,
Da Lei, a humanização
E respeito que evidencia,
Do Mestre, o amor ao irmão.
 
Pacifica, ensina e consola
Distribuindo, da vida, o Pão
Que sacia a fome e acrisola
O Ser rumo a redenção.
 
Volta pra casa confiante
Pela tarefa cumprida.
Compete aos homens, doravante,
Renovar-se em luta renhida.
 
Sussurra a voz do Vento,
Através do mediunismo,
Pro Espírito, o alento,
Pra viver o Cristianismo.
 
Kardec, a tarefa, assume,
De codificar a essência
Da Doutrina que reúne
Amor, Filosofia e ciência.
 
Cumpre, Jesus, a promessa
Da vinda do Consolador,
Luz do saber egressa
Das mãos do Pai Criador.
 
 
Graça Guardia
Pelo Espírito Juliana (29.06.2007)
Graça Guardia
Enviado por Graça Guardia em 28/12/2015


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