MENSAGEIROS DA LUZ
Todos, em realidade,
Descobrem, um dia,
Por força da igualdade,
Que são Um, com alegria.
Num processo seletivo,
Buscam, a todo momento,
Divisar, o objetivo,
Do saber, o suprimento.
Procuram, sem perceber,
Pela Fonte do amor,
Origem de todo o ser,
Da vida, o próprio clamor.
Destruindo, garimpam,
Em procura estressante,
O tesouro que amealham
E que nada lhes garante.
Bate-lhes, então, à porta,
O aguilhão da sorte
Plantando, em suas hortas,
Sementes, da dor, consorte.
Surpresos e amedrontados,
Reagem, estupefatos:
__A sorte? Eram favos contados
E não a rudeza dos fatos...
Rendidos e achando-se
Entregues à própria dor,
Descobrem-se renascidos
Após luta com ardor.
De possuídos a possuidores
São agora o próprio tesouro:
Libertos, são libertadores
Dos irmãos em desdouro.
E reconhecidos se curvam
Diante das evidências:
Outrora luzes turvas,
Hoje sabidas vivências.
Todo o sempre “se escolheram”,
Seguindo o chamado do Mestre,
E se surpreenderam
Trabalhadores da Messe.
Cantam, agora, refeitos,
Justificando o Irmão Jesus,
A canção que proclama, eleitos,
Todos, Mensageiros da Luz.
Graça Guardia
Pelo Espírito Josias (26.08.2003)
Imagem: Casulo Azul - Patrícia Cecco
Graça Guardia
Enviado por Graça Guardia em 24/02/2016