DESTINO
 
Tudo que, pro Pai, importa
É a nossa construção:
Vivência que reporta,
Nas atitudes, à evolução.
 
Na seara, a trajetória
Tem, no amar, o seu princípio,
Importando ação meritória,
Do aprendizado, o indício.
 
Como destinatários
Da Mensagem Divina
E, muitas vezes, refratários
À Lei que nos ensina
 
Vida em comunhão
Com participação ativa,
Importando, da nação,
A consciência viva,
 
Relegamos, por displicência,
Do planejamento, a intenção,
Esquecidos da incidência
Sobre a ação, da reação.
 
Deixamos de cultivar,
Pelo egoísmo, o desapego,
O que nos leva a olvidar
O motivo de nosso “desterro”.
 
Nosso estágio de percepção,
Na falta, ainda, focados,
Nos coloca de prontidão
Mantendo-nos, ao ataque, ligados.
 
Destino passa, então, a ser
“sorte” ou “fatalidade”,
Enquanto a destinação do ser
Resulta da reta atividade.

Cada ser habita
Na esfera pertinente
À evolução que conquista
Na labuta permanente.
 
Com passado e, pro futuro,
Por benção, vivendo o presente,
Destino, então, é seguro
Aprendizado inerente.


Graça Guardia
Pelo Espírito Jânice (01.10.2003)