MAR DESERTO
Ouvi dizer que odeio a todos...
Talvez quem disse esteja certo
Ou estejamos todos doidos
Por vivermos num “deserto”.
Cada grão de areia faz parte
Das mazelas que alimento
Até que minh’alma as descarte
E encontre o bem que acalento.
O deserto já foi mar revolto,
De conchas e peixes, pleno,
Sem profundas dores por dreno.
Deserto, quando mar de novo,
Tornarei o trajeto ameno
Vibrando o amor que hoje alieno...
Graça Guardia
26.09.2016
Graça Guardia
Enviado por Graça Guardia em 17/01/2017
Alterado em 17/01/2017